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As fronteiras da Venezuela com o Brasil e a Colômbia completam 30 dias de bloqueio neste sábado (23). Em meio a uma disputa pelo poder, divisão política internacional, repressão do governo de Nicolás Maduro contra a população e prejuízos econômicos, a tensão aumenta na América Latina.
A ajuda humanitária solicitada pelo autoproclamado presidente interino Juan Guaidó para o "Dia D" foi frustrada. Maduro anunciou o bloqueio para impedir a entrada dos produtos e, conforme ele, de uma consequente interferência externa na política venezuelana por intermédio dos Estados Unidos.
A suspensão causou conflitos dentro e fora do país, onde venezuelanos foram atacados por tropas de Maduro dentro e fora do país. No Brasil, enquanto chegavam ambulâncias com feridos, uma base militar do país vizinho foi incendiada com coquetéis molotov e bombas de gás lacrimogêneo foram atiradas para dispersar os manifestantes.
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Impedidos de atravessar, centenas de pessoas começaram a usar rotas clandestinas para chegar ao Brasil. O fechamento da fronteira também causa prejuízo nas exportações de Roraima e o presidente Jair Bolsonaro (PSL) promoveu reuniões para acelerar a construção do Linhão de Tucuruí, que insere Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), ao qual ainda não faz parte e o torna dependente da energia produzida na Venezuela.
Na Colômbia, representantes do Grupo de Lima discutiram alternativas para garantir a democracia ao povo venezuelano. Evento contou com a presença do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que repetiu a frase de Donald Trump, afirmando que “todas as opções estão à mesa”.
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