domingo, 24 de maio de 2020

A China será primeira a ter a vacina, afirma virologista
virologista
Florian Krammer recorda que antes da pandemia do coronavírus chegar, ele enfrentava um inimigo muito mais perigoso e complicado. Trata-se de um vírus capaz de infectar um terço da população mundial e que a cada ano muda tanto a sua composição que é preciso fazer uma vacina nova. Mesmo com essa imunização, o agente patogênico mata 650.000 pessoas por ano. É a gripe em suas duas variantes: a sazonal e a pandêmica.
Mesmo com um vírus como este, o financiamento é limitado, em parte porque os humanos têm a memória fraca e reagimos apenas a estímulos urgentes, opina Krammer, virologista da Escola de Medicina do Hospital Monte Sinai, em Nova York. A última pandemia de gripe H1N1 surgiu em 2009 e acabou sendo muito menos patogênica do que se esperava. Assim como Krammer (Áustria, 1982), boa parte dos jovens cientistas que investigaram aquele vírus não tinha nem nascido quando aconteceu a pandemia anterior, em 1968. E só houve duas outras grandes pandemias de gripe no século XX: a de 1957, que matou um milhão de pessoas, e a de 1918, que aniquilou 50 milhões.

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