sexta-feira, 24 de julho de 2020

Grupo Inframerica quer acelerar devolução do aeroporto de Natal (RN)

Em maio passado, quando afirmou: “Vamos arrebentar na venda de aeroportos”, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, não imaginava que as tratativas não seriam tão fáceis com o segmento.
Exemplo disso é o grupo argentino Inframerica. Com demanda ínfima de passageiros, o ‘tiro de misericórdia’ foi disparado, recentemente, pela companhia alemã Lufthansa Cargo – responsável pela operação de logística e transporte semanal de frutas do Rio Grande do Norte para a Europa – que deixou de operar em Natal e optou pelo aeroporto de Recife.
Agora, a Inframerica quer agilizar a devolução do terminal potiguar. Faz sentido. Para se ter uma ideia, o hub deixou de ser rentável e o número de passageiros, que antes era previsto em torno de 4,5 milhões por ano, só vem caindo. Em 2009, foram 2,3 milhões. Neste ano, assolado pela pandemia do coronavírus, o terminal Aluízio Alves não deverá registar sequer 1 milhão de passageiros.
Em março passado, durante reunião com a governadora Fátima Bezerra e a bancada federal, Tarcísio Gomes de Freitas garantiu que as atividades do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, não teriam suas atividades prejudicada.
Nesse mesmo período, o grupo argentino Inframerica decidiu devolver à União a concessão do Aeroporto. Ele foi o primeiro do Brasil a ser transferido para a iniciativa privada no país em 2011.

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