segunda-feira, 30 de julho de 2018

STF: ainda o aumento de salário do Judiciário


Ministros do Supremo que defendem reajuste para o Judiciário têm em mãos estudo que mostra que a diferença entre o atual salário, de R$ 33,7 mil, e o teto do INSS nunca foi tão pequena. Sem aumento desde 2015, integrantes da magistratura tentam convencer a presidente da corte, Cármen Lúcia, a incluir a revisão dos vencimentos na proposta de orçamento que ela vai enviar ao Congresso. Na volta do recesso, a corte vai se reunir numa sessão administrativa para tratar do tema.
De acordo com o levantamento, em 2002, o subsídio de um ministro do Supremo era 10,99 vezes maior do que o benefício máximo pago a aposentados. Hoje, essa diferença está em 6 vezes. O teto atual do INSS é de R$ 5,6 mil.

Ilusões populistas podem agravar a crise em 2019

Os partidos têm até domingo para definir alianças e confirmar candidaturas às eleições de outubro. Seria desejável que, a apenas nove semanas da votação, o horizonte político estivesse menos nebuloso, pautado pelo debate de propostas sobre a condução do país a um ciclo de desenvolvimento.
Até agora, porém, a maioria dos candidatos à Presidência parece exercitar a retórica como arte de ocultar pensamentos. Como fatos não deixam de existir somente porque são ignorados, restam algumas certezas. Uma delas é que, em janeiro, haverá no Planalto alguém eleito em circunstâncias de fragilidades.
O próximo presidente deverá contar com menos apoio no Congresso do que seus antecessores, num ambiente de extrema fragmentação político-partidária.

Por reajuste, Judiciário diz que diferença entre salário do STF e teto do INSS caiu



Dinheiro na mão é vendaval Ministros do Supremo que defendem reajuste para o Judiciário têm em mãos estudo que mostra que a diferença entre o atual salário, de R$ 33,7 mil, e o teto do INSS nunca foi tão pequena.
Sem aumento desde 2015, integrantes da magistratura tentam convencer a presidente da corte, Cármen Lúcia, a incluir a revisão dos vencimentos na proposta de orçamento que ela vai enviar ao Congresso. Na volta do recesso, a corte vai se reunir numa sessão administrativa para tratar do tema.
Dois pesos De acordo com o levantamento, em 2002, o subsídio de um ministro do Supremo era 10,99 vezes maior do que o benefício máximo pago a aposentados. Hoje, essa diferença está em 6 vezes. O teto atual do INSS é de R$ 5,6 mil.
Duas medidas A possibilidade de restringir o auxílio-moradia é usada como argumento pelos que defendem o reajuste. A tese, já apresentada por associações de magistrados, é de que um aumento salarial compensaria as perdas com a verba indenizatória. Painel – Folha de São Paulo

Cabral recorre a Temer para pedir transferência de Bangu



O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) pediu ao presidente Michel Temer para ser transferido do presídio de Bangu 8 para uma sala de Estado-Maior da Polícia Militar. O recurso foi enviado pela defesa do ex-governador ao presidente depois que o interventor da Segurança Pública no Rio, general Braga Netto, negou o pedido.
Cabral está preso desde novembro de 2016 e já foi condenado a penas que somam 100 anos.
O advogado já havia solicitado a transferência à Vara de Execuções Penais (VEP), usando o argumento de que a situação de Cabral se assemelha à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-governador de Minas Eduardo Azeredo, que, em decorrência dos cargos que ocuparam no passado, cumprem pena em estabalecimentos diferenciados e não em prisões comuns. A solicitação foi negada.
Na nova tentativa, a defesa volta a comparar a situação de Cabral com a de Lula e Azeredo. Cita também o episódio em Curitiba, em que o ex-governador foi algemado nas mãos e nos pés.

domingo, 29 de julho de 2018

Isolado, MDB deve perder força nos governos estaduais


O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), que vai tentar a reeleição
O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), que vai tentar a reeleição – Alan Marques/Folhapress
No comando da Presidência da República desde 2016, com a ascensão de Michel Temer ao Planalto, o MDB deve perder força nos estados nas eleições deste ano e pode eleger o menor número de governadores de sua história.
Ao todo, o partido terá 11 candidatos a governador —número mais baixo desde 1982. Mas apenas dois deles entram na disputa como favoritos, amparados por grandes alianças: Renan Filho (AL) e Helder Barbalho (PA).
Nos demais estados, os emedebistas enfrentam problemas que passam por gestões mal avaliadas, desgaste por suspeitas de corrupção, brigas internas e isolamento em relação aos demais partidos. 
João Pedro Pitombo – Folha de São Paulo

Mulheres, com indecisão recorde e em maioria, vão definir a eleição



A mais indefinida corrida eleitoral desde a redemocratização terá seu desenlace quando o enorme contingente que ainda não escolheu o seu candidato aderir a um dos postulantes ao Planalto. Por enquanto, as pesquisas ajudam a clarear quem são — e o que querem — os indecisos.
É na população feminina que se concentrará essa disputa. Maioria (52,5%) dos eleitores, as mulheres são também as mais indecisas e resistentes em escolher o próximo (ou próxima) presidente: nada menos que 80% não têm qualquer candidato (54% indecisas e 26% declararam voto branco ou nulo), segundo pesquisa Datafolha de junho, com resposta espontânea.
Entre os homens, esse índice é de 58%. Nas últimas quatro eleições, nesta época do ano, esta taxa nunca foi tão alta entre as mulheres, tendo variado entre os 49% de indecisas em 2006 e os 72% em 2014.
As duas últimas das 18 perguntas da mais recente pesquisa Datafolha de avaliação do governo Temer jogam luz sobre o que elas querem: à questão “qual deve ser a prioridade do presidente eleito”, 46% das mulheres responderam saúde, mais do que a soma das opções seguintes, educação (18%), desemprego (8%), segurança (5%) e economia (3%). 
MIGUEL CABALLERO E RENATA MARIZ – O Globo

Aliviado, Aldo diz: "Foi uma das vitórias mais importantes da minha carreira"

José Aldo fez  Jeremy Stephens se encollher ao acertá-lo na linha de cintura (Foto: Jeff Bottari/Zuffa LLC / Getty Images)
As duas derrotas para Max Holloway, e o jejum de dois anos sem vencer 
no Ultimate, levantaram uma dúvida: como José Aldo se comportaria no octógono, contra Jeremy Stephens, seu adversário no sábado, pelo UFC 
Calgary, no Canadá? A resposta veio em grande estilo: nocaute do 
brasileiro no primeiro round. A comemoração efusiva deu o tom do 
alívio que o ex-campeão do peso-pena sentiu ao despachar o adversário 
de maneira convincente.

Na coletiva de imprensa realizada após o evento, José Aldo, que reinou 
durante anos como campeão da categoria, colocou o triunfo, por conta das circunstâncias, como um dos mais expressivos de sua carreira, construída 
com 27 vitórias - 16 por nocaute.