Bendine tinha passaporte italiano e embarcaria para Portugal
A Polícia Federal (PF) entendeu que havia risco de Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil (BB) e da Petrobras, e André Gustavo Vieira da Silva, operador ligado ao ex-executivo, fugirem do país. Foi assim que entendeu a força-tarefa da Lava-Jato, conforme disse em coletiva na manhã desta quinta-feira, em função da 42ª fase da operação. Enquanto Bendine tinha voo amanhã para Portugal, André Gustavo embarcava hoje para o mesmo destino. Ambos foram presos temporariamente.
A força-tarefa lembrou que Bendine tem nacionalidade italiana. E André Gustavo tem “negócios consolidados em Portugal”. Havia indício de que as passagens de ida tinham sido compradas. As investigações descobriram que Bendine viajaria para fora do país com a quebra de sigilo de mensagens trocadas por meio de aplicativo que as destrói. As conversas foram programadas para serem apagadas dos telefones após um determinado tempo, mas os investigadores conseguiram recuperar o conteúdo porque os alvos tiraram “prints” da conversa, numa espécie de “trapalhada da corrupção”.As informações são de O Globo.
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