Entenda porque o governo de Robinson é tão rejeitado
A mais nova pesquisa Consult/FM 98 de Natal, revela que o governo Robinson Faria (PSD) é desaprovado por 77,8% da população do Rio Grande do Norte. Apenas 11,29% aprovam; e outros 11,53% não souberam responder.
Os números são bem próximos de outros institutos de pesquisa. O Ibope revelou que 81% desaprovam a atual gestão estadual; e o Seta identificou que 78% condenam o governo Robinson.
A desaprovação em alta escala não é uma novidade, muito menos surpreende. Revela apenas o sentimento da população potiguar com o fracasso do atual governo. De fato, o governo é muito ruim mesmo, em todos os aspectos, mas dois pontos chamam a atenção porque representam o fracasso:
1 – Insegurança pública.
2 – Salários atrasados.
No primeiro ponto, o sentimento da sociedade, além da insegurança, claro, é de que foi vítima da enganação, da promessa flácida, do calote eleitoral, isso porque nas eleições de 2014, Robinson Faria conseguiu se eleger garantindo que estava preparado para resolver o problema da insegurança, que havia estudado e que entraria para a história como o “governador da segurança pública”.
O discurso de Robinson foi de ocasião. No duro, ele nunca estudou segurança pública, nunca atuou na área, não tinha qualquer conhecimento e sabia que pouco ou nada faria para mudar o quadro. Por consequência, permitiu o agravamento. Na sua gestão, o Rio Grande do Norte está batendo todos os recordes negativos no setor, principalmente em números de assassinatos, fugas nos presídios estaduais, assaltos, arrombamentos e explosão de agências bancárias.
No segundo ponto, o atraso de salário é a prova de que a gestão Robinson não teve capacidade de manter a saúde fiscal equilibrada. Ele recebeu o Estado em dia e com recursos para investimentos, com a rubrica do “RN Sustentável”. O financiamento de 540 milhões de dólares, conquistado pela gestão anterior junto ao Banco Mundial, estão bancando obras no estado. Para assumir a “paternidade”, Robinson trocou o nome do RN Sustentável, agora batizado de “Governo Cidadão”.
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