sábado, 27 de julho de 2019

Dança, musica, cor e vibração dão o tom da Cerimônia de abertura dos jogos Pan-Americanos de Lima 
Kahena entra no Estádio Nacional do Peru com Martine nos ombros — Foto: Wander Roberto/COB
Com uma festa colorida e descontraída, música, dança e valorização de sua cultura, o Peru celebrou seus Jogos Pan-Americanos e mostrou ao mundo que tem muito mais a oferecer do que as ruínas de Machu Picchu ou a renomada alta gastronomia. A Cerimônia de Abertura dos XVIII Jogos Pan-Americanos encantou e emocionou os 50 mil presentes ao Estádio Nacional, em Lima, pela beleza de suas apresentações, na noite desta sexta-feira. Quem comandou a festa brasileira foi a dupla de porta-bandeiras Martine Grael e Kahena Kunze, com direito a "hola" e carona nas costas.

Durante 3 horas, 1.700 artistas, entre músicos, bailarinos e acrobatas, destacaram as várias facetas culturais de um país multicolorido que se orgulha de sua história e deram vida ao espetáculo “Alucina, Peru!”. E alucinados ficaram todos, principalmente, com a entrada no palco do tenor peruano Juan Diego Flórez e, posteriormente, do cantor porto-riquenho Luis Fonsi, que entoou o sucesso mundial “Despacito”. A responsabilidade de acender a pira foi de Cecilia Tait, vice-campeã olímpica com a seleção peruana feminina de vôlei em Seul 1988.
Lima fez uma celebração com muita música e dança — Foto: Reuters
No total, 110 pessoas entre atletas e oficiais do Brasil participaram do desfile, que reuniu representantes de 41 países no Estádio Nacional do Peru. A delegação brasileira desfilou com desportistas do badminton, vôlei de praia, basquete 3x3, tiro esportivo, rugby, hipismo, pentatlo, natação artística, levantamento de peso, surfe, squash e vela. E foi a mais vibrante entre todas que passaram pela pista do Estádio Nacional, inclusive, ao fazer várias "holas" durante a exibição.
Brasileiros fazem a "hola" durante o desfile na Cerimônia de Abertura  — Foto: Sergio Moraes/Reuters
Em sua Cerimônia de Abertura, Lima também não esqueceu
 de exaltar seu artesanato. Ao louvar as árvores que originam seus típicos tecidos e cores usados como vestimenta e, neste momento, a escultura do Monte Pariacaca se transformou em 
um grande tear antes de ser projetado com um típico tecido peruano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário