Doenças sexualmente transmissíveis avançam mundo afora
Na esteira dos progressos na luta contra o HIV nos últimos anos, com a Aids deixando de ser uma “sentença de morte”, pelo menos no curto prazo, outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) avançam mundo afora, infectando mais e mais pessoas. E, para piorar este cenário, a luta contra velhas conhecidas da Humanidade nesta área, como a sífilis e a gonorreia, enfrenta novos desafios.
Na primeira, a escassez global do antibiótico mais usado para seu tratamento, a penicilina benzatina, ajuda a alimentar uma explosão dos casos de sífilis em gestantes e em recém-nascidos — a chamada sífilis congênita, que pode provocar malformações, como a microcefalia, além de cegueira, deficiência mental e até morte — em diversos países, inclusive no Brasil.
Já na segunda, são cada vez mais frequentes os relatos de infecções por gonorreia resistente não só aos antigos (e baratos) antibióticos que até pouco tempo atrás conseguiam combater facilmente a doença, como também aos conhecidos como de “último recurso” nas derradeiras tentativas de debelá-la.
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