Oposição acredita que governo pode ‘sangrar’ até votação da denúncia
Se teve uma vitória expressiva na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o presidente Michel Temer não teve o mesmo sucesso na estratégia de liquidar a primeira das três denúncias da Procuradoria Geral da República (PGR) ainda em julho, antes do recesso parlamentar.
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que ficou para dia 2 de agosto a votação em plenário da denúncia por corrução passiva do procurador geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer. Para parlamentares da oposição, o governo pode “sangrar” até a data.
O adiamento deixa o presidente Michel Temer vulnerável ao impacto de novas delações que estão sendo fechadas e que podem complicar a votação, entre elas, a do doleiro Lúcio Funaro. Agora, o Congresso entra em recesso até início de agosto. PP e PTB queriam forçar uma sessão na segunda, mas não havia parlamentares para isso.
O deputado José Guimarães (PT-CE) garantiu que foi a oposição que pressionou para jogar a votação para agosto, para deixar o governo sangrando durante o recesso. As informações são de O Globo.
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