Sem coligação, Marina libera alianças estaduais da Rede nas eleições 2018
A pouco mais de uma semana da convenção nacional e ainda sem partidos em sua coligação, a Rede liberou os diretórios estaduais para tocarem suas próprias alianças, e já trabalha com a possibilidade de palanque duplo em alguns Estados nas eleições 2018. O partido entende que a prioridade, além de eleger Marina Silva presidente, é garantir a sobrevivência da sigla elegendo um número suficiente de deputados federais para ultrapassar a cláusula de barreira – um mínimo de nove em nove Estados.
Em ao menos sete diretórios as negociações passam por seis siglas – PT (partido do qual Marina já fez parte e agora é crítica a ele), PCdoB, Podemos, PRTB, PPL e PSC – que têm pré-candidatos próprios ao Planalto. Além deles, PPS e PSB, que apesar de ainda não terem anunciado apoio oficialmente, estão mais próximos de outros presidenciáveis. “Ainda que por ventura tenhamos discordância, o partido tem autonomia para tomar suas decisões (locais) levando em consideração a avaliação do próprio Estado”, disse Marina nesta segunda-feira, 23, em entrevista coletiva.
O diretório da Rede em Santa Catarina, que pretende lançar o professor Rogério Portanova ao governo, também admite conversas com PPS, PPL, Podemos e PCdoB – dos presidenciáveis João Vicente Goulart, Alvaro Dias e Manuela d’Ávila, respectivamente. O próprio Portanova participou de um encontro suprapartidário com Dias há duas semanas e disse que “não tem problema nenhum em ter mais de um presidenciável”.
“O ideal é priorizar a candidatura de Marina, mas eles sabem que se for melhor para a Rede no Estado, pode-se admitir (duplo palanque)”, disse o porta-voz no Estado, Nelson Zunino.
Marianna Holanda, O Estado de S.Paulo
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