Viagens ‘forçadas’ de presidentes da Câmara e do Senado já custam R$ 250 mil
Para evitar ficarem inelegíveis nas eleições 2018, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), fizeram viagens ao exterior nos últimos três meses que custaram pelo menos R$ 250 mil aos cofres públicos. Os gastos se referem a diárias de servidores e custo em aviões da Força Área Brasileira (FAB).
Ambos foram em missões oficiais a outros países nos mesmos períodos em que o presidente Michel Temer (MDB) deixou o Brasil. Apesar de Eunício e Maia recusarem receber as diárias a que teriam direito nessas viagens, outros parlamentares e servidores os acompanharam, gerando gastos para os cofres públicos.
Se permanecessem no País, Maia ou Eunício teriam de assumir a Presidência da República, por estarem na linha sucessória, e pela legislação eleitoral ficariam impedidos de concorrer nas eleições deste ano – os dois são candidatos à reeleição. Em todas as ocasiões, quem assumiu a Presidência interina foi a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Camila Turtelli, O Estado de S.Paulo
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