Europa barra pescados do Brasil e abre crise no setor
Sem poder vender para a Europa desde o começo deste ano, a indústria brasileira de pescado começa a fechar fábricas e vagas de trabalho.
Na Paraíba, por exemplo, foi fechada uma unidade da Prime Seafood, uma das maiores exportadoras de lagostas do mundo. Foram desligados 120 funcionários e afetados 500 fornecedores indiretos.
Até agora, a perda é de US$ 4 milhões (R$ 15 milhões), segundo Eduardo Lobo Naslavsky, sócio-diretor.
A Leal Santos, que em 2017 exportou US$ 15 milhões (R$ 56,2 milhões) em atuns para a Europa, reduziu a equipe em 15%, segundo Alexandre Llopart, diretor da empresa.
Com o embargo, o país deve perder em 2018 ao menos US$ 50 milhões (R$ 187,4 milhões) e 1.000 vagas, ou 10% da força de trabalho dos associados à Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), que reúne 15 empresas, responsáveis por 50% das exportações.
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