A China apresentou nesta terça-feira (29) uma série de medidas com o objetivo de fomentar as vendas de itens que vão de carros a eletrodomésticos e serviços de informação, no momento em que a segunda maior economia do mundo cresce no ritmo mais fraco em quase 30 anos.
Em comunicado em seu site, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma afirmou que as restrições serão afrouxadas sobre o mercado de automóveis de segunda mão, e que subsídios "apropriados" serão dados para ampliar as vendas rurais de alguns veículos e compras de novos veículos energéticos.
A comissão não deu detalhes dos subsídios, afirmando que os governos central e regionais irão determiná-los.
Pela primeira vez desde a década de 1990, as vendas de automóveis no maior mercado do mundo de carros encolheu em 2018, conforme a China enfrenta a desaceleração da economia e as consequências dos atritos comerciais com os Estados Unidos.
O foco das novas medidas "não é simplesmente aumentar o consumo de
carros grandes, mas também integrar a transformação industrial e elevar o consumo", disse Liu Yunan, autoridade da comissão, em entrevista à
imprensa.
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