sábado, 26 de maio de 2018

País não pode ser ‘refém de qualquer categoria profissional, diz Celso de Mello

Ministro do STF Celso de Mello defende presunção de inocência
Enquanto a população sofre com os efeitos da paralisação de caminhoneiros, o decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, disse em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo” que o Brasil não pode “tornar-se refém de qualquer categoria profissional”.
“Os danos ao interesse público que resultam desses atos de paralisação são extremamente graves e, portanto, não podem ser admitidos. Em síntese, é isso o que eu penso dessa séria situação em que se envolve o país”, afirmou o ministro à reportagem.
O ministro relembrou que o Código de Trânsito Brasileiro pune como infração gravíssima o ato de alguém usar qualquer veículo para deliberadamente interromper, restringir ou perturbar a circulação rodoviária. “Essa regra legal consta expressamente do artigo 253-A do Código de Trânsito Brasileiro”, explicou, ao destacar um dispositivo introduzido em lei sancionada pela então presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.

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