domingo, 1 de julho de 2018

Vaquinhas para campanha de candidatos não emplacam

João Amoêdo
Campeão de doações é João Amoêdo, que juntou apenas R$ 250 mil | Foto: Bruno Rocha/Estadão Conteúdo
Após o fim do financiamento de empresas para as campanhas eleitorais, uma das alternativas encontradas por políticos para angariar fundos visando a disputa deste ano é o crowdfunding, nome dado ao financiamento coletivo por meio de doações de pessoa física pela internet. No entanto, os pré-candidatos que optaram por essa maneira de arrecadação, por enquanto, têm conseguido arrecadar muito pouco.
O site “Doação Legal”, criado pela empresa “Vakinha.com”, maior site do gênero na internet, contava, na última sexta-feira, com mais de 1.100 políticos registrados na plataforma e mais de 5.200 doações, que totalizavam aproximadamente R$ 950 mil, uma média de R$ 864 por candidato. Os números estão infinitamente distantes do enorme valor do Fundo Eleitoral, que liberará R$ 1,7 bilhão em dinheiro público para as campanhas.
Para cada doação feita, o site cobra uma taxa administrativa de 6,4% sobre o valor, mais R$ 1,50 como taxa de compliance e gestão de segurança. Além dessas taxas, é cobrado R$ 0,90 se a doação for feita por meio de depósito ou transferência bancária, R$ 1,80 se for por meio de boleto bancário ou 2,5% do valor doado se for feito por cartão de crédito. Fora essas cobranças, o candidato tem que pagar ainda um valor de R$ 49,90 para se cadastrar. 
O Tempo

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