Raquel pede ao Supremo que mande investigação sobre Blairo para Justiça Federal
Em recurso enviado ao Supremo nesta quarta, 3, a procuradora-geral Raquel Dodge reconheceu a ‘incompetência superveniente da Suprema Corte’ para julgar o Inquérito 4.703, e pediu o envio dos autos para a 5.ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso.
No inquérito, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP), é investigado pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A denúncia contra o ministro e outros nove citados teve como base as investigações da Operação Ararath, e liga Blairo a um suposto acordo político para a compra de duas vagas de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, entre 2009 e 2012 – época em que Blairo exercia o cargo de governador.
O chefe da pasta foi denunciado em maio. De acordo com Raquel, em 2009, enquanto governador de Mato Grosso, Blairo teria participado do esquema de compra e venda de vagas no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
A procuradora-geral requer, além da condenação às penas previstas no Código Penal, que seja determinada a perda da função pública e a reparação do dano patrimonial, no valor de R$ 4 milhões.
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