Até agora a Fifa não decidiu onde será disputado o Mundial de Clubes de 2019. Normalmente, a entidade define com até dois anos de antecedência o país anfitrião, mas ao fim da edição 2018, em dezembro nos Emirados Árabes, ficou em aberto o local. O presidente, Gianni Infantino, ainda sonha em tirar o quanto antes do papel um plano de turbinar a competição com a presença de 24 equipes, metade da Europa (hoje são sete participantes, um europeu).
Já há, porém, pressão de patrocinador para que uma definição ocorra logo. O torneio, mesmo se mantido o formato atual, tem que ocorrer porque há um contrato de patrocínio com o grupo chinês Alibaba, de compra e venda de produtos online, até 2022. A tendência hoje era que o regulamento atual permanecesse e a China aparecia como principal candidata a ter a competição em 2019 e 2020.
A Fifa, entretanto, gostaria de esticar uma definição até março, quando seu Conselho vai se reunir nos EUA. Caso consiga um parecer positivo para aceitar oferta de grupos privados que pretendem investir mais de R$ 85 bilhões no novo torneio de clubes ampliado e numa nova competição de seleções, batizada de Liga das Nações a ser jogada entre as Copas do Mundo, seria possível até, na visão de membros da entidade, agilizar já uma edição turbinada do Mundial de Clubes para o fim desse ano ou 2020, o que poderia agradar ao patrocinador.
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