quinta-feira, 2 de maio de 2019

Saída  de profissionais cubanos afeta programa Mais Médicos
Saída de profissionais cubanos afeta programa Mais Médicos
Em uma noite de domingo, em Itaituba, no oeste do Pará, uma churrasqueira de espetinhos ainda está acesa para atender aos clientes que tomam cerveja no bar. Humberto Soto Armand, médico cubano com 22 anos de experiência, clínico geral, especializado em endoscopia e gastroenterologia, assa carnes para sobreviver.

m novembro do ano passado, o governo de Cuba ordenou a volta de todos os profissionais cubanos que participavam do programa Mais Médicos, depois que o presidente Jair Bolsonaro criticou os termos do acordo. O governo cubano considerou as declarações de Bolsonaro ameaçadoras e depreciativas.

A repórter Eliane Scardovelli conheceu Humberto e outros dois médicos cubanos que decidiram não voltar, mas que também não podem mais exercer a medicina no Brasil. Agora, eles são considerados desertores pelo governo cubano.
Médico cubano agora faz espetinhos para sobreviver, no Pará — Foto: Reprodução: TV Globo
"Eu tô casado aqui, a minha mulher está gravida. Então eu tenho que fazer alguma coisa para sobreviver no Brasil. É difícil trabalhar nisso que estamos fazendo. É um pouco difícil", conta o médico Miguel Elias.


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