segunda-feira, 17 de junho de 2019

Paulo Guedes preferiu Bolsonaro a Maia ao ajudar na queda de Levy
O presidente Jair Bolsonaro durante discurso no Palácio do Planalto diante do presidente do BNDES, Joaquim Levy, e do ministro da Economia, Paulo Guedes — Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Ninguém ficou surpreso com o relatório apresentado pelo deputado Samuel Moreira para a reforma da Previdência. Nem com a reação imediata do ministro da Economia, Paulo Guedes, para quem a proposta ficou aquém do projeto de seus sonhos. 

O que surpreendeu quem conhece Guedes foi a forma como, dois dias depois, ajudou a derrubar Joaquim Levy, cuja fritura começou com uma declaração do presidente Jair Bolsonaro no sábado.

Os motivos de Guedes e Bolsonaro para querer a demissão de Levy da presidência do BNDES eram distintos. Para o primeiro, o essencial eram divergências na gestão do banco e o embate em torno do relatório da Previdência. Para o segundo, questões ideológicas, misturadas à oportunidade política de desviar o foco do escândalo em torno do ministro da Justiça, Sergio Moro.

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