segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Ex-gerente da Petrobras é condenado a 15 anos de prisão

PR - LAVA JATO/PETROBRAS - POLÃTICA - (ARQUIVO) Roberto Gonçalves foi preso nesta terça-feira (28) em nova fase da Operação Lava Jato denominada Operação Paralelo. Ele já havia sido preso na Operação Corrosão, na 20ª fase da Operação Lava Jato batizada de Operação Corrosão em novembro de 2015. Foto: Geraldo Bubniak/AGB *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
Em nova sentença da Operação Lava Jato, o ex-gerente da Petrobras Roberto Gonçalves foi condenado nesta segunda-feira (25) a 15 anos e dois meses de prisão por receber propina nas obras do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).
Gonçalves foi o sucessor de Pedro Barusco na gerência de Serviços da estatal, entre 2011 e 2012. Preso preventivamente há seis meses, ele é acusado na ação de receber US$ 3 milhões (cerca de R$ 9 milhões no câmbio atual) em vantagens indevidas em contas na Suíça.
O dinheiro foi repassado pelas empreiteiras UTC e Odebrecht. Elas obtiveram um contrato sem licitação nas obras do Comperj –segundo o Ministério Público, por interferência de Gonçalves e outros diretores da Petrobras.
Um dos executivos da Odebrecht, Rogério Araújo, chegou a emprestar uma conta no exterior ao então gerente, para que ele recebesse a propina no início do contrato. Gonçalves, na época, era novato no esquema –ao contrário de outros executivos da Petrobras, que já estavam “em velocidade de cruzeiro”, segundo Araújo. 
As informações são de ESTELITA HASS CARAZZAI, Folha de São Paulo.

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