quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Investigação acusa 300 padres de pedofilia nos EUA, com mais de mil vítimas

Alessandro Bianchi / REUTERS/Arquivo/14-02-2013

Uma ampla investigação judicial nos Estados Unidos encontrou evidências confiáveis de que cerca de 300 sacerdotes da Igreja Católica cometeram abusos sexuais, com mais de mil menores de idade entre as vítimas.
Bispos e outros líderes religiosos na Pensilvânia encobriram os casos durante 70 anos. As vítimas foram persuadidas a não denunciar os abusos à polícia, segundo um relatório emitido nesta terça-feira, dia 14 de agosto, pelo grande júri da Pensilvânia.
O júri se reuniu por dois anos e ouviu depoimentos de vítimas e de bispos. O relatório abrange as dioceses de Allentown, Erie, Greensburg, Harrisburg, Pittsburgh e Scranton. Duas delas — Greensburg e Harrisburg — tentaram anular a investigação no ano passado, mas depois recuaram.
O documento é o mais abrangente já feito por uma agência governamental nos Estados Unidos sobre abuso sexual infantil na Igreja Católica. Ele cataloga casos terríveis, incluindo o de um padre que estuprou uma menina no hospital depois de ela ter feito uma cirurgia, além de outro sacerdote que foi autorizado a permanecer no ministério após engravidar uma menina de 17 anos, forjar uma assinatura em uma certidão de casamento e depois se divorciar da garota.

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