Potencial eólico do RN requer investimentos em transmissão
Nesta semana, a fonte atingiu o pico de 89% da demanda por energia do Nordeste ao gerar 9.750 megawatts (MW) segundo informações do Operador Nacional do Sistema. Apesar de ser uma importante matriz energética para a região e o Rio Grande do Norte ter um dos maiores potenciais instalados, o investimento em linhas de transmissão e subestações ainda é um entrave para o avanço dessa indústria em solo potiguar e atração de novos investidores.
O tema foi um dos assuntos debatidos no Fórum Potiguar de Energias Renováveis, promovido pelo Sebrae, Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), Comissão de Energias Renováveis (Coere) com patrocínio do Banco do Nordeste e apoio de empresas parceiras nesta terça-feira (24), no hotel Holiday Inn.
“A capacidade de escoamento de energia eólica em alguns sítios do Rio Grande do Norte está saturada. É preciso investimentos em linhas de transmissão e subestações coletoras”, explica o coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis, Antônio Marcos Medeiros, que participa do evento. Na avaliação do especialista, o problema ocorre justamente pela alta oferta de energia e pequeno mercado consumidor nas regiões produtoras. Segundo Antônio Medeiros, o alto potencial eólico do Rio Grande do Norte se dá justamente pela ação dos ventos alísios e posição geográfica privilegiada.
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