Presos por ‘magia negra’ em Mossoró (RN)
Em uma ação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), a Polícia Militar prendeu dois homens condenados por envolvimento no assassinato de uma menina durante um ritual de magia negra em 1996. Francisco Veridiano Fernandes da Costa e Wollas Cristian Fernandes foram localizados após telefonemas ao Disque Denúncia 127 do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPRN. Os dois são condenados pela Justiça potiguar a 37 anos e quatro meses de reclusão pelo assassinato de Elizete Moura Lemos, crime cometido em Ipanguaçu.
Elizete Moura Lemos foi morta em ritual de magia negra em 10 de novembro de 1996. O assassinato dela teve grande repercussão local e nacionalmente. Segundo apurou a polícia à época do crime, a menina, que tinha 10 anos, foi raptada e assassinada por volta das 19h, na localidade denominada Sítio Arapuá, em Ipanguaçu. Ela morreu vítima de afogamento e posteriormente teve o corpo esquartejado.
Na denúncia oferecida pelo MPRN à Justiça aponta que os condenados, no dia do crime, estavam em um bar, no Sítio Arapuá. Ao entardecer, Francisco Veridiano mandou que um outro homem raptasse uma menina por R$ 10 e levasse até ele. De posse da criança, os três e outras quatro pessoas foram, em dois carros, até o rio Pataxó. Ao chegar no local, a menina foi torturada com queimaduras no corpo.
Em seguida, Francisco Veridiano Fernandes da Costa levou a criança para dentro do rio e passou a afogá-la. Ainda segunda a denúncia, após o afogamento, a menina foi retirada do rio, e teve o corpo esquartejado.
Francisco Veridiano Fernandes da Costa e Wollas Cristian Fernandes foram entregues ao sistema prisional potiguar para cumprimento das penas a que foram condenados.
Francisco Veridiano Fernandes da Costa e Wollas Cristian Fernandes foram entregues ao sistema prisional potiguar para cumprimento das penas a que foram condenados.
Projeto Memória
As prisões de Francisco Veridiano Fernandes da Costa e Wollas Cristian Fernandes fazem parte do projeto Memória, do MPRN. O projeto tem por objetivo localizar condenados de Justiça que estejam foragidos. A população pode colaborar com o MPRN na localização de criminosos. Para isso, o Gaeco oferece um canal direto para denúncias de crimes em geral. É o Disque Denúncia 127. A identidade da fonte é preservada.
Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas via WhatsApp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para denuncia@mprn.mp.br.
Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas via WhatsApp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para denuncia@mprn.mp.br.
Os cidadãos podem encaminhar informações em geral que possam levar à prisão de criminosos, denunciar atos de corrupção e crimes de qualquer natureza. Pelo aplicativo são aceitos textos, fotos, áudios e vídeos que possam comprovar as informações oferecidas.
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