Número de casos de coronavírus no Brasil está dobrando a cada dois ou três dias
O Ministério da Saúde registrou o primeiro caso de Covid-19 no dia 26 de fevereiro. No dia 6 de março, eram 13 casos confirmados. No dia 8, 25. Três dias depois, em 11 de março, já eram 52. No dia 13, 98. No dia 15, eram 200. Três dias depois, em 18 de março, 428 casos. Na sexta-feira passada, dia 20, 904 casos confirmados. Nesta segunda, chegamos a 1.891.
O Ministério da Saúde avalia que os próximos dias serão decisivos para frear a curva de aceleração da Covid-19 no Brasil. Os técnicos avaliam diariamente os efeitos das decisões tomadas até aqui e o governo não descarta a possibilidade de anunciar novas medidas.
Uma delas é reforçar a prevenção. Depois de duas reuniões do presidente Jair Bolsonaro com governadores do Norte e Nordeste, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fez questão de destacar um gesto simples.
“Está vendo como todo mundo é essencial em saúde nesse momento? Às vezes, um pequeno gesto como limpar esse microfone, como ele fez, se torna o gesto mais essencial numa reunião como essa. Então, quando a gente tem situações de saúde em que as pessoas perguntam: ‘o que é essencial?’ Dependendo do momento, tudo é essencial", disse o ministro.
Outra medida é aumentar o número de respiradores disponíveis. O governo está negociando com quatro empresas para ampliar a produção de respiradores para leitos de UTI. Hoje as empresas conseguem entregar 600 por mês.
"O nosso esforço de produção de equipamentos de proteção individual e de ventiladores vai crescendo. A gente já consegue falar em 300, 400 respiradores por semana só na produção interna para o SUS. Já estamos aumentando isso para 3, 4 mil por mês, o que dá fôlego para a gente acompanhar com autossuficiência. Já surgem outras alternativas de soluções que foram testadas na Itália, de um respirador fazer a duplagem da saída e um respirador atender dois, o que e possível com filtros", disse.
O ministro disse que é possível que com ajuda do setor privado e de cientistas, que o Brasil desenvolva soluções próprias.
"Devemos padronizar soluções nossas, brasileiras, para enfretar a crise. Temos criatividade, temos indústria, temos soluções, parcerias, iniciativas privadas forte, universidades boas, cientistas bons e uma força de trabalho aguerrida", destacou.
Entre as prioridades está a de testar um número maior de pessoas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, aprovou nesta segunda mais três novos testes desenvolvidos por empresas privadas para detectar a Covid-19. Agora são 11 os testes aprovados pela agência, destes nove são do tipo rápido, cujo resultado sai em cerca de 15 minutos.
No sábado (21), o Ministério da Saúde anunciou que vai distribuir 10 milhões de testes rápidos para ampliar o número de pessoas testadas. A previsão é que o primeiro lote chegue no início da semana que vem. Até agora, por causa do número de testes disponíveis, só são avaliados os casos considerados graves.
O Ministério da Saúde avalia que os próximos dias serão decisivos para frear a curva de aceleração da Covid-19 no Brasil. Os técnicos avaliam diariamente os efeitos das decisões tomadas até aqui e o governo não descarta a possibilidade de anunciar novas medidas.
Uma delas é reforçar a prevenção. Depois de duas reuniões do presidente Jair Bolsonaro com governadores do Norte e Nordeste, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fez questão de destacar um gesto simples.
“Está vendo como todo mundo é essencial em saúde nesse momento? Às vezes, um pequeno gesto como limpar esse microfone, como ele fez, se torna o gesto mais essencial numa reunião como essa. Então, quando a gente tem situações de saúde em que as pessoas perguntam: ‘o que é essencial?’ Dependendo do momento, tudo é essencial", disse o ministro.
Outra medida é aumentar o número de respiradores disponíveis. O governo está negociando com quatro empresas para ampliar a produção de respiradores para leitos de UTI. Hoje as empresas conseguem entregar 600 por mês.
"O nosso esforço de produção de equipamentos de proteção individual e de ventiladores vai crescendo. A gente já consegue falar em 300, 400 respiradores por semana só na produção interna para o SUS. Já estamos aumentando isso para 3, 4 mil por mês, o que dá fôlego para a gente acompanhar com autossuficiência. Já surgem outras alternativas de soluções que foram testadas na Itália, de um respirador fazer a duplagem da saída e um respirador atender dois, o que e possível com filtros", disse.
O ministro disse que é possível que com ajuda do setor privado e de cientistas, que o Brasil desenvolva soluções próprias.
"Devemos padronizar soluções nossas, brasileiras, para enfretar a crise. Temos criatividade, temos indústria, temos soluções, parcerias, iniciativas privadas forte, universidades boas, cientistas bons e uma força de trabalho aguerrida", destacou.
Entre as prioridades está a de testar um número maior de pessoas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, aprovou nesta segunda mais três novos testes desenvolvidos por empresas privadas para detectar a Covid-19. Agora são 11 os testes aprovados pela agência, destes nove são do tipo rápido, cujo resultado sai em cerca de 15 minutos.
No sábado (21), o Ministério da Saúde anunciou que vai distribuir 10 milhões de testes rápidos para ampliar o número de pessoas testadas. A previsão é que o primeiro lote chegue no início da semana que vem. Até agora, por causa do número de testes disponíveis, só são avaliados os casos considerados graves.
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