quinta-feira, 29 de junho de 2017

Raquel Dodge vai ter que assumir PGR mostrando a Temer que não está na mão dele

Pobre da Raquel Dodge, atual subprocuradora geral da República.
Respeitada, começa a ser vítima do presidente Michel Temer, que a escolheu para substituir Rodrigo Janot certinho de que ela vai enfraquecer as investigações da lava jato.
Dodge é descrita como uma profissional centralizadora e com reputação respeitável no Ministério Público Federal. 
Na Procuradoria ela não é vista como ameaça à lava jato, mas o que se diz é que dificilmente será “um novo Janot”.
Mas, nos debates entre os candidatos ao cargo, Dodge defendeu a ampliação da operação e prometeu maior celeridade na condução dos processos.
Vai assumir em setembro tendo que mostrar a Michel Temer que não está na mão dele.
Raquel é a primeira mulher a assunir o cargo no Brasil.
Ela é membro do Conselho Superior do Ministério Público e foi coordenadora da Câmara Criminal do MPF. 
É bacharel em Direito pela Universidade de Brasília e Mestre em Direito pela Universidade de Harvard. 
Ingressou no MPF em 1987.

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