Temer deve usar só 4 sessões para se defender em comissão na Câmara
No dia em que o governo foi notificado sobre a denúncia de Rodrigo Janot, o Palácio do Planalto traçou como estratégia adotar o chamado rolo compressor no Congresso com a intenção de demonstrar força política na Casa que vai decidir o futuro de Michel Temer.
Segundo interlocutores, o governo atuará em três frentes para mobilizar a base aliada: aprovar em regime de urgência a reforma trabalhista no Senado, obter rapidamente o aval ao nome de Raquel Dodge para a Procuradoria-Geral da República e, paralelamente, acelerar na Câmara a tramitação da denúncia do Ministério Público contra o presidente.
No que diz respeito à tramitação da denúncia, Temer já avisou que não quer usar o prazo máximo de dez sessões para apresentar sua defesa na CCJ. A ideia é utilizar de três a quatro. Aliados dizem que há votos na base para barrar a acusação de Janot, e os mais otimistas falam em mais de 250 apoios no plenário.
Nas conversas com aliados, o presidente tem sido aconselhado a conversar com todos os deputados, até de oposição. As informações são de O Globo.
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