terça-feira, 1 de agosto de 2017

Governo põe obstáculos à cooperação internacional, diz nota de Janot



BRASILIA, DF, BRASIL, 15-03-2017, 14h00: Sessão plenária do STF (Supremo Tribunal Federal). A ministra Carmen Lucia preside sessão. O Procurador Geral da República (PGR) Rodrigo Janot entregou ontem os pedidos de inquéritos no âmbito da operação Lava jato, cujo relator é o ministro Edson Fachin. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu nesta terça (1°) a criação de uma equipe de investigação conjunta formada por procuradores brasileiros e argentinos para apurar supostos crimes cometidos pela Odebrecht nos dois países.
Sem mencionar diretamente o governo federal, Janot disse que todas as tentativas de criar grupos internacionais para investigar corrupção emperraram.
Nesta segunda (31), o Ministério Público Federal e o Ministério Público da Argentina divulgaram uma nota conjunta queixando-se dos “obstáculos” impostos por órgãos do Poder Executivo dos dois países.
“Alertamos que as autoridades centrais em matéria de cooperação jurídica internacional de ambos os países —Ministério da Justiça do Brasil e Ministério das Relações Exteriores da Argentina— apresentaram obstáculos e requisições que constituem ingerências indevidas no estabelecimento dos acordos em matéria de investigação no caso Odebrecht que os Ministérios Públicos dos dois países firmaram”, diz a nota, assinada por Janot e pela procuradora-geral da Argentina, Alejandra Gils Carbó. As informações são da Folha de São Paulo.

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