Janot quer que 12 políticos do PP sejam condenados a pagar R$ 1,14 bi
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, quer que 12 políticos do PP sejam condenados a pagar R$ 1,14 bilhão. O pedido, que ainda vai ser analisado no Supremo Tribunal Federal (STF), faz parte da denúncia apresentada no inquérito que apura o envolvimento de integrantes do partido na organização criminosa que desviou dinheiro da Petrobras. Segundo Janot, eles receberam R$ 380,9 milhões em propina.
Foram denunciados: o vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles; os deputados Aguinaldo Ribeiro (PB), Arthur Lira (AL), Eduardo da Fonte (PE), José Otávio Germano (RS), Luiz Fernando Faria (MG) e Nelson Meurer (PR); os senadores Benedito de Lira (AL) e Ciro Nogueira (PI); o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) da Bahia e ex-ministro das Cidades Mário Negromonte; e os ex-deputados João Pizzolatti (SC) e Pedro Henry (MT). Aguinaldo é o líder do governo na Câmara, e Ciro Nogueira é o presidente do partido.
Este é um dos quatro inquéritos abertos no STF para investigar quadrilhas que supostamente se beneficiaram do esquema de corrupção montado na Petrobras. Além dos políticos do PP, há uma investigação voltada a integrantes do PT, uma focada no PMDB da Câmara e outra no PMDB do Senado. A propina nesses outros três casos, segundo Janot, chegou a pelo menos R$ 2,7 bilhões. Somando aos valores do PP, a cifra ultrapassa os R$ 3 bilhões. Ao todo, o prejuízo à Petrobras foi de pelo menos R$ 29 bilhões, segundo dado do Tribunal de Contas da União (TCU) citado por Janot.
As informações são de ANDRÉ DE SOUZA, O Globo.
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