segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Nova lei deverá tornar mais difícil renovação da Câmara

Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, em votação da reforma política
A população não deve esperar que a reforma política traga mais renovação ao Congresso, avaliam cientistas políticos ouvidos pela Folha. Pesquisadores apostam que as novas regras aprovadas no começo do mês –fundo público eleitoral, cláusula de desempenho e, a partir de 2020, fim das coligações proporcionais– devem beneficiar os grandes partidos e os políticos com mandato.
A cada eleição, o Brasil troca quase metade de seus 513 deputados federais. O índice é considerado alto, ainda mais se comparado ao de democracias mais tradicionais.
Nos EUA, a renovação da Câmara no último pleito, em 2016, foi de apenas 3%.
Após o fim da ditadura, a maior renovação na Câmara (62%) foi registrada em 1990, provável reflexo do ambiente de abertura democrática.
A taxa caiu nos pleitos seguintes e se estabilizou na casa dos 40%, sem grandes sobressaltos mesmo em períodos de escândalos ou de maior indignação popular. 
As informações são de MARCO RODRIGO ALMEIDA, Folha de São Paulo.

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