Sumiço misterioso de arquivos da Lava Jato
Um mistério ronda a 7ª Vara Federal Criminal do Rio, comandada pelo juiz Marcelo Bretas, onde tramitam os processos do braço fluminense da Lava Jato: o sumiço de duas pastas virtuais com arquivos sobre as operações do escândalo no Rio. O caso está sendo investigado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). Os documentos fazem parte de ações antigas e em andamento.
O pedido para a apuração do sumiço dos arquivos foi feito pela vara para um órgão chamado Diretoria do Foro (Dirfo), que, por sua vez, encaminhou ao setor de Tecnologia do TRF-2, a quem caberá apontar se o que ocorreu foi um ataque cibernético ou se foi algum erro no sistema.
Reportagem do jornal “O Globo” apurou que o problema aconteceu há cerca de um mês e foi o primeiro do tipo na Vara, que conta com uma estrutura para evitar ataques de hackers e com varreduras para evitar grampos. Alguns documentos que estavam no sistema são sigilosos. Os arquivos foram recuperados logo depois porque havia backup.
A preocupação com segurança na Vara Criminal não se restringe à área de informática. O TRF-2 também aprovou há alguns meses escolta para Bretas depois que pessoas estiveram em busca de informações sobre a rotina dele na cantina do prédio onde fica o gabinete do magistrado. Desde então, o juiz tem sido acompanhado por seguranças.
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