quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Temer ignora 12 mil vagas fechadas no primeiro mês de vigência da nova lei trabalhista

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Em novembro, primeiro mês de vigência da nova lei trabalhista, 12.292 vagas foram fechadas no país. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho, via Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e mostrou que o mês passado registrou 1.124.096 demissões e 1.111.798 admissões. Mas, em discurso no Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer (PMDB) não fez qualquer menção ao “saldo negativo”, como classificou o próprio ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, em um resumo do Caged (veja abaixo).
“As pessoas insurgiram, gritaram, protestaram contra a reforma trabalhista, dizendo que ela tiraria direito de todo mundo. Imagine o quadro: a única função do governo é editar uma norma que não é para combater o desemprego, mas para tirar o direito de todo mundo. E o que aconteceu ao longo desses quatro meses? Foi a ocupação de 1,2 milhão de postos de trabalho, exata e precisamente por causa da confiança que se estabeleceu ao longo do tempo”, afirmou o peemedebista nesta quarta-feira (27), sem qualquer menção aos números do Caged.
O discurso de Temer foi feito pela manhã, em cerimônia que marcou a criação de uma zona de processamento de exportação no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). Entre outros, participaram do evento, além de Ronaldo Nogueira e do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços). Durante a solenidade, o presidente aproveitou para propagandear outra reforma – esta ainda mais complexa e impopular: a que pretende alterar as regras da Previdência Social, que emperrou na Câmara e tem sido apontada como foco de chantagem palaciana. 
As informações são de Congresso Em Foco.

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