Cesárea aumenta risco de asma e obesidade na criança e de problemas futuros para a mãe, diz estudo
O nascimento é um marco na vida de mães e bebês, mas o procedimento escolhido para o momento tão especial pode ter consequências de longo prazo. Pensando nisso, um trio de pesquisadoras da Universidade de Edimburgo e do Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês), no Reino Unido, revisou a literatura científica para reunir num só artigo as possíveis consequências de cesarianas e partos normais.
Os resultados indicam que, em relação aos partos vaginais, as cesáreas reduzem os riscos de incontinência urinária e prolapso genital — deslocamento de órgãos como útero e bexiga por causa do enfraquecimento dos músculos da região pélvica. Por outro lado, elas estão associadas a um aumento na incidência de asma e obesidade infantil nos bebês, além de complicações numa futura gestação.
— Não estamos dizendo que um método seja melhor do que o outro. Apenas dando informações para ajudar mulheres a tomarem suas decisões — pontua Sarah Stock, do Centro de Saúde Reprodutiva da Universidade de Edimburgo, coautora do artigo publicado ontem na revista “PLOS Medicine”. — Então, se uma mulher ainda pretende ter mais filhos, ela deve pensar sobre os riscos da cesárea para gestações subsequentes. Mas, se a família já estiver completa, ela pode colocar na balança os riscos de asma e obesidade para os filhos. As informações são de O Globo.
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