Condenado, Lula ainda enfrenta quase uma dezena de processos na Justiça
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre (RS), ampliou por unanimidade a pena do ex-presidente Lula para 12 anos e 1 mês de prisão, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no processo que apura o uso de um apartamento triplex no Guarujá (SP) como propina, em troca do favorecimento da empreiteira OAS em contratos com a Petrobras. A decisão dos desembargadores João Pedro Gebran Neto, relator do caso, Leandro Paulsen e Victor dos Santos Laus barra, em tese, a candidatura do petista à Presidência da República neste ano, com base na Lei da Ficha Limpa, já que a condenação é realizada pela Justiça de segunda instância.
Essa foi a primeira vez que um ex-presidente da República foi condenado em segunda instância por crime comum no Brasil. No entanto, pode não ser a única. Isso porque o ex-presidente Lula responde a outros nove processos na Justiça, tendo se tornado réu em sete deles.
No âmbito da Operação Lava Jato, além da condenação no caso do triplex, Lula é réu em mais três processos. No primeiro, o petista responde por corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de ter recebido propina das construtoras OAS e Odebrecht por meio de reformas no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP). O ex-presidente nega ser o dono da propriedade. Outras 12 pessoas são rés na mesma ação, entre elas o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo pessoal do petista; os empresários Emílio e Marcelo Odebrecht; Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS; e Fernando Bittar, apontado pela defesa de Lula como o verdadeiro dono do sítio. As informações são de GISELLE SANTOS – Congresso Em Foco.
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