sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Ministro quer fazer ‘megaleilão’ de petróleo em junho

Ruy Baron/Valor
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, defendeu ontem que se faça um “megaleilão” de petróleo sob o regime de partilha no fim deste semestre. A perspectiva de receitas com a oferta de áreas do excedente da chamada cessão onerosa varia entre R$ 75 bilhões e R$ 90 bilhões, que podem ir direto para o caixa do Tesouro Nacional e mexer radicalmente com as atuais estimativas de arrecadação em 2018.
“Queremos fazer em junho”, disse ao Valor o ministro, que participa do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Segundo ele, a área técnica já começou a trabalhar nas medidas que precisam ser tomadas para fazer a licitação. “Se houver coordenação [entre os setores do governo], dá tempo”, garantiu Coelho Filho.
O megaleilão tem como pré-requisito um acordo em torno da revisão do contrato de cessão onerosa firmado com a Petrobras em 2010. A estatal ganhou o direito de explorar seis blocos no pré-sal, mas o contrato precisa ser atualizado por uma série de fatores. Houve queda nos preços internacionais do petróleo e saíram laudos de certificadoras para medir o volume acumulado de matéria-prima nos reservatórios. As informações são de Valor Econômico.

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