Carlos Ghosn tem prisão prorrogada após nova denúncia
A prisão provisória do brasileiro Carlos Ghosn, de 64 anos, ex-CEO da Nissan, foi prorrogada por ao menos 48 horas. A decisão foi tomada após a Promotoria de Tóquio anunciar nesta sexta-feira (21) a terceira denúncia contra o executivo brasileiro. A decisão de ampliar a prisão pode ser estendida para um período de até 10 dias.
Carlos Ghosn foi preso em 19 de novembro sob a acusação de ocultar pagamentos milionários e cometer irregularidades fiscais. Na primeira denúncia formal, ele foi acusado de omitir cerca de metade de seu rendimento em um período de cinco anos (2010-2015). Em uma segunda etapa da acusação, ele foi denunciado por supostamente cometer o mesmo crime nos últimos três anos.
A terceira acusação, que agora se soma às outras duas anteriores com mandatos de prisão distintos, baseia-se em violação de confiança que poderia ter prejudicado a Nissan Motor. A suspeita é que ele tenha empurrado para a Nissan um prejuízo de US$ 16,6 milhões em investimentos particulares, conforme informação da Reuters.
A justificativa para prorrogar a detenção foi a necessidade de obter mais informações sobre essas novas suspeitas contra o ex-CEO. Nesta sexta-feira, os procuradores fizeram buscas na residência de Ghosn em Tóquio, de acordo com a emissora TV Asahi.,,
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