Governo de transição analisa proposta para evitar apagão do INSS
O governo de Jair Bolsonaro receberá uma herança incômoda do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). É o atraso na análise de quase 2 milhões de pedidos de benefícios previdenciários. Pela lei, os requerimentos devem ser analisados em até 45 dias. O órgão tem de pagar juros e correção monetária para as pessoas que esperaram mais do que este período para ter o benefício concedido.
Esse atraso gera custos para o INSS. Foram 346 milhões de reais em 2016 pelo pagamento de juros e correção monetária. Esse montante caiu para 220 milhões e reais em 2017 e 200 milhões de reais em 2018.
O presidente do INSS, Edison Garcia, apresentou uma proposta para o governo de transição para evitar um apagão na prestação de serviços à população. O plano prevê a adoção do teletrabalho (home office) e pagamento de bônus de produtividade por processo analisado. O teletrabalho foi regulamentado nesta semana, mas a criação do bônus depende da edição de uma medida provisória.
Fabiana Futema – Revista VEJA
Fabiana Futema – Revista VEJA
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