Esquema de corrupção nos portos perdura há 20 anos, diz PF
Ao pedir as medidas cautelares contra os amigos de Michel Temer e outros investigados por suspeita de corrupção na edição do Decreto dos Portos, a Polícia Federal apontou que há indícios de que a corrupção do setor portuário “para fins pessoais e eleitorais” perdura há mais de 20 anos e está vigente até o dia de hoje. Para os investigadores, a peça central do esquema seria o coronel João Baptista Lima, amigo pessoal de Temer há mais de trinta anos.
Entre os 13 alvos da operação, batizada de Skala, estão outros amigos próximos de Temer: o advogado José Yunes e o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, além do coronel. Também foram presos os empresários Antonio Celso Grecco, do grupo Rodrimar, e Celina Torrealba, do grupo Libra. As duas empresas atuam no Porto de Santos.
“A Argeplan, agora oficialmente com o investigado João Batista Lima Filho como sócio, tem se capitalizado por meio do recebimento de recursos provenientes de outras empresas – as interessadas na edição do denominado Decreto dos Portos – e distribuído tais recursos para os demais investigados”, assinalou Barroso em seu despacho, com referência às investigações da PF.
As informações são de O Globo.
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