Justiça decreta preventiva de bispo por desvio de R$ 2 milhões do dízimo
A Justiça de Goiás acatou as denúncias feitas pelo Ministério Público contra o bispo José Ronaldo Ribeiro e outros 10 acusados de desviarem dinheiro de dízimos e ofertas da Diocese de Formosa, em Goiás. O juiz Fernando Oliveira Samuel, da 2 Vara Criminal da Comarca de Formosa decretou ainda a prisão preventiva de todos os acusados.
O bispo Dom José Ronaldo Ribeiro, que foi afastado do cargo de arcebispo da Diocese de Formosa por ordem do Vaticano, vai responder na Justiça pelos crimes de Associação Criminosa, Apropriação Indébita e Falsidade Ideológica e pode pegar até dez anos de condenação em regime fechado.
Além de José Ronaldo, a Justiça tornou réus outras 10 pessoas envolvidas no esquema de desvio de dinheiro de dízimos na diocese. O monsenhor Epitácio Cardozo Pereira, o secretário da Cúria Guilherme Frederico Magalhães e o padre Waldson José de Melo foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e apropriação indébita.
Já o contador Darcivan da Conceição Serracena, o juiz eclesiástico Tiago Wenceslau de Barros Barbosa Júnior e o advogado Edimundo da Silva Borges Júnior serão processados pelos crimes de falsidade ideológica e associação criminosa.
O padre Mário Vieira vai responder pelos crimes de associação criminosa, apropriação indébita e falsidade ideológica. Outro padre, Moacyr Santana, responderá por apropriação indébita e lavagem de dinheiro e associação criminosa. Já os empresários Antônio Rubens e Pedro Henrique foram denunciados pelo crime de lavagem de dinheiro.
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