segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Acordo entre China e Estados Unidos deve afetar exportações brasileiras

O presidente americano, Donald Trump, em jantar com o presidente chinês, Xi Jinping, em Buenos Aires
Foto: KEVIN LAMARQUE / REUTERS
Um respiro. É assim que os analistas definem a trégua de 90 dias na guerra comercial acertada na noite de sábado entre Donald Trump e Xi Jinping, num jantar em Buenos Aires após o encerramento da reunião do G-20.
O acordo temporário prevê que os Estados Unidos não vão elevar de 10% para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses na virada do ano, enquanto a China se compromete a aumentar as compras, sem especificar a quantidade, de produtos industriais, agrícolas e do setor de energia, como combustíveis.
A pausa nas tensões comerciais deve servir como sinal de alívio aos mercados financeiros, que temiam os efeitos para a economia global de uma escalada do conflito, mas não garante que um acordo definitivo possa ser alcançado facilmente. Enquanto o prazo para um entendimento começa a correr, especialistas avaliam que as exportações brasileiras serão afetadas, já que os dois gigantes são os maiores parceiros comerciais do país. Henrique Gomes Batista, correspondente e Marcello Corrêa – O Globo

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