Pela reforma tributária, abro mão do imposto único, diz futuro secretário de Guedes
Nomeado secretário-geral da Previdência e da Receita Federal, o economista e ex-deputado Marcos Cintra, 73, diz que está disposto a abrir mão da ideia defendida por anos, a do imposto único sobre movimentações financeiras, para buscar o consenso na reforma tributária.
À Folha ele disse que cogita manter Jorge Rachid na chefia da Receita e considera Leonardo Rolim para a Secretaria de Previdência, mas os nomes ainda não estão fechados.
Sobre a reforma da Previdência, o secretário vê convergência entre especialistas, o que está ajudando na formulação de uma nova proposta. O governo Jair Bolsonaro deverá apresentar nova ideia de reforma em 2019.
Como o senhor reage às críticas de que a Receita está sendo rebaixada?
A influência de uma pessoa ou de uma estrutura é função de sua eficiência, e não de sua colocação no organograma.
A segunda observação é que isso não faz sentido à luz do que está sendo montado no Ministério da Economia. O ministro reunirá três ministérios abaixo dele e será o coordenador e formulador de toda a política.
Haverá seis vice-ministros, digamos assim, os chamados secretários-gerais. O papel que o secretário da Fazenda, por exemplo, terá na estrutura é semelhante ao que o ministro da Fazenda tem antes dessa estrutura. Então, não é um rebaixamento efetivo, real.
Mariana Carneiro – Folha de São Paulo
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