Alckmin vai dividir cargos do PSDB com Tasso e Perillo
O acordo para levar o nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para a presidência do PSDB se deu em nome da pacificação das correntes ligadas ao senador Tasso Jereissati (CE) e ao governador de Goiás, Marconi Perillo, que abriram mão de suas candidaturas, mas não de um espaço privilegiado na distribuição dos 20 cargos estratégicos restantes que compõem a Executiva Nacional.
Além da cobiçada primeira vice-presidência, o segundo posto mais importante de comando, na mira de Marconi, um dos primeiros desafios do futuro presidente Alckmin é administrar a disputa pelo comando do tão desejado Instituto Teotônio Vilela (ITV), vinculado ao partido, com orçamento estimado em cerca de R$20 milhões e que terá um papel fundamental em ano eleitoral, na mira do grupo de Tasso.
O senador cearense anunciou que, pessoalmente, não vai disputar nada, nem a sucessão de Alckmin se este for eleito presidente da República e tiver que se licenciar ou renunciar. Mas interlocutores informaram que ele pode indicar um nome do seu grupo para o ITV, hoje presidido pelo senador suplente José Aníbal, do grupo de Marconi. Os nomes cotados são do senador afastado Ricardo Ferraço (ES) e do deputado Pedro Cunha Lima (PB).
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