quinta-feira, 30 de novembro de 2017

‘Só pode ser brincadeira’, diz Janot sobre crítica do PMDB a investigação de mala

BRASILIA, DF, BRASIL, 14-09-2017, 16h00: Sessão plenária do STF, sob a presidência da Ministra Carmen Lúcia. O Procurador Geral da República Rodrigo Janot participou pela última vez da sessão do STF, na segunda feira próxima Raquel Dodge irá assumir a chefia do MP. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
Um dia após o PMDB criticar, em propaganda, o acordo de delação premiada de executivos da J&F, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot disse nesta quarta (29) que “adotaria a mesma postura” se analisasse o caso hoje.
Em palestra sobre a Lava Jato em São Paulo, Janot afirmou que os crimes apontados por Joesley Batista só podiam cessar se o Ministério Público fechasse o acordo.
“Ou eu fazia cessar os crimes em curso praticados por altas autoridades da República ou eu fechava os olhos e deixava para lá”, afirmou, dizendo que os empresários tinham informações que só podiam ser usadas numa denúncia se houvesse delação.
“Pela nossa lei 12.850, as informações que me são passadas antes da colaboração, se são passadas em razão de se fazer uma colaboração, eu não posso utilizar. Então, não posso investigar com base nisso”, acrescentou.
“Eu deliberei pelo interesse público. Vou fazer cessar esses crimes.” 
As informações são da Folha de São Paulo.

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