segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Venda da Eletrobras enfrenta resistência dos caciques políticos

Barcos próximos à barragem de Sobradinho, da Chesf (Eletrobras)
A privatização da Eletrobras dificilmente passará no Congresso até 2018. Caso passe, será porque o governo aceitou pagar uma conta alta para as bancadas estaduais e caciques políticos que ainda controlam as indicações da estatal.
A avaliação é de analistas, empresários e representantes de entidades do setor elétrico, que veem um cenário adverso para a privatização da empresa com a proximidade das eleições e resistência forte dentro da Câmara e do Senado, tanto na oposição quanto na base.
“A negociação vai passar por uma reorganização do poder. Principalmente as filiadas da estatal continuam sendo importantes cabides políticos”, diz o diretor de estratégia da consultoria política Arko Advice, Thiago Aragão.
A moeda de troca poderá vir em forma de cargos em estatais de outros setores e projetos menores de infraestrutura, inclusive as do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), segundo analistas. 
As informações são da Folha de São Paulo.

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