Pagamentos de direitos de TV entram na mira da Justiça
Mesmo depois de citadas no maior escândalo de corrupção no futebol, empresas de marketing esportivo e operadoras suspeitas e com seus presidentes presos continuam a dar as cartas na modalidade, com reflexos no Brasil. É o caso da Datisa, detentora de contrato com a Conmebol sobre os direitos da Copa América de 2019, que será no País. A empresa alega já ter negociado esses direitos com várias redes de TV pelo mundo, e não quer abrir mão dos seus direitos. O impasse é mostra do poder dessas intermediárias, obtido muitas vezes por meio de corrupção.
A atuação de empresas de televisão, intermediários e companhias de marketing esportivo, que têm papel decisivo na gestão do futebol, voltou à ordem do dia com o julgamento em Nova York do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e de dois outros cartolas. Eles são acusados de crimes como fraude, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.
De acordo com investigações do FBI, quatro dezenas de dirigentes de vários países sul-americanos ligados à Fifa, à Conmebol e também à Concacaf receberam mais de US$ 200 milhões (R$ 645 milhões) em propinas em duas décadas, para que cedessem direitos de TV e de marketing de seus torneios. As informações são de O Estado de São Paulo.
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