UERN corre atrás do prejuízo
A decisão foi tomada em votação, na assembleia geral extraordinária realizada pela Associação dos Docentes (ADUERN).
Foram 175 votos contra a continuidade; e 161 pela manutenção da greve.
O resultado não surpreende. Não havia mais clima, nem apoio político, para a continuidade do movimento. Os professores, que não tem uma participação política próxima da Aduern, há tempo defendia o fim da greve.
Os estudantes, que não são influenciados politicamente pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), também pressionavam para o fim do movimento.
Os docentes voltam ao trabalho com uma mão na frente e outra atrás. Nenhum ganho; nenhum avanço; absolutamente nada.
Em tempo
Agora são os professores da rede estadual de ensino que aprovam indicativo de greve geral a partir da próxima quinta-feira (22). A categoria reclama que o Governo do Estado ainda não implantou o novo piso nacional do magistério, com data retroativa ao dia 1o de janeiro.
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